Marilane Vilela fala sobre os casos suspeitos de Dengue registrados em Capinópolis

Foto: Arquivo pessoal Marilane Vilela
Foto: Arquivo pessoal Marilane Vilela
Foto: Arquivo pessoal Marilane Vilela

CAPINÓPOLIS, TRIÂNGULO MINEIRO – Capinópolis está na luta contra a proliferação do mosquito Aedes aegypty, transmissor da Dengue e de outras doenças. Desde o mês passado acontece o mutirão de limpeza, a equipe está nas ruas alertando a população e a educadora em saúde, Marilane Vilela, está nas escolas levando informações. Em entrevista, Marilane fala sobre o trabalho da equipe de controle de vetores e endemias em Capinópolis.

Pergunta: Se algúem estiver com suspeita a uma das doenças transmitidas pelo mosquito o que deve ser feito?

Marilane: Primeiramente, a pessoa que está com suspeita de dengue, ou que seja Chikungunya, Zika Vírus ou Febre Amarela, tem que procurar a Unidade de Saúde, sejam os PSF’s, Pronto Socorro ou particular, o paciente passa pelo médico, ele notifica a endemias através do controle do Sinam, nós vamos atender essa notificação e aí a gente faz o bloqueio, que é o Fumacê.

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Pergunta: E nessa semana foi realizado algum Fumacê em Capinópolis?

Marilane Vilela: Realizamos três até o momento.

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Pergunta: Estamos vendo pelas ruas o mutirão de limpeza. Quando começou e quantos caminhões já foram recolhidos?

Marilane: Teve início em fevereiro e até agora já foram retirados 50 caminhões de lixo.

Pergunta: E o que a sua equipe fala sobre a recepção que está tendo por parte da população?

Marilane: A população está recebendo bem a equipe, só que ela própria é a principal responsável pelos criadouros, eles estão encontrando muito focos na cidade. A gente pede a colaboração da população. Gente, não deixe água parada. O mosquito é o mesmo, os focos são sempre os mesmos, então a pessoa tem que ter consciência e atitude. Ela tem que estar eliminando os focos, não deixando água parada.

Pergunta: A previsão é finalizar quando o mutirão?

Marilane: Essa semana estamos fazendo os bairros Ideal I e II, em seguida, vamos iniciar o Bairro São João e temos que terminar o mutirão até o dia 28 deste mês.

Pergunta: Percorrendo todos os bairros da cidade?

Marilane: Sim, será de forma completa mesmo. E na medida do possível – a gente está também em parceria com a Secretaria de Obras -, retirando sucatas de carros velhos.

Pergunta: Sabemos do trabalho da educação em saúde, que é principalmente liderado por você. O que já foi realizado em 2017?

Marilane: Em fevereiro  fiz visitas no Centro Espírita “Chico Xavier”, no bairro São João, estive conversando com o pessoal que lá esteve presente, entregamos folhetos e pedimos a colaboração de todos. Participei de uma reunião de pais, na Escola “Higino Guerra”, onde também distribui folhetos e da mesma forma pedi a colaboração da população. Teve uma gincana na Escola Estadual “Sérgio de Freitas Pacheco” e a ganhadora participou levando 1.154 objetos que poderiam servir de criadouros para o Aedes aegypti, então, foi muito importante a participação dos alunos, onde o aluno que levava 30 objetos que poderiam acumular água, os trocava por cupom, sendo que a aluna contemplada ganhou uma bicicleta.

Pergunta: E com isso livrou, embora temporariamente, a casa da família dela de ter algum foco do mosquito Aedes aegypti?

Marilane: Quando o aluno participa, está livrando a si próprio, bem como a família, os vizinhos, o bairro e até mesmo a cidade. Também estive na Escola de Ensino Especial – APAE, distribuindo folhetos e conversando com as crianças. Fiz esse trabalho juntamente com a Isabela.

Pergunta: Você acredita que os estudantes são multiplicadores no combate à dengue, chikungunya, zika e febre amarela?

Marilane: Com certeza, porque eles ouvem na escola, chegam em casa e falam para os pais: olha, não pode deixar água parada, vamos lavar a vasilha do cachorro. As crianças são peça fundamental no combate ao Aedes aegypti.

Pergunta: A população deve ser parceira da equipe de Controle de Endemias e Vetores na luta contra o mosquito transmissor dessas temíveis doenças?

Marilane: Principal parceira e continuamos pedindo a colaboração de toda a população, porque não adianta a metade da cidade participar e eliminar os focos, se a outra metade da população não fizer o mesmo, é preciso fazer um trabalho em conjunto e contínuo e não dar trégua ao Aedes aegypti.

Pergunta: Qual o telefone de contato para quem tiver alguma dúvida, quiser conversar com você, te convidar para alguma reunião ou mesmo realizar palestra?

Marilane: (34) 3263-0347, no setor de endemias.

This post was published on 10/03/2017 12:58 PM

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