O sofrimento, ao esclarecido, não deve ser causa de evocação da piedade, mas não impede a bondade do verdadeiro cristão no consolo fraterno ao que sofre. Não deve eximir, o irmão que ampara, ao acolhimento das queixas inapropriadas do sofredor.
Quem adquiriu a penúria por via de compromissos assumidos nas sombras, hoje aspira convalidação do equilíbrio no amplo projeto salvacionista que só pode emergir do trabalho no bem. Quisera que o resultado da soma da desarmonia e dos abusos fossem apagados no clamor da brevidade, mas nem sempre a matemática é exata nos episódios protagonizados pelo homem.
Deus, que a tudo prevê e assiste, dita o obséquio da prova numa escalada do ser rumo à redenção. Aos que se propõem ao mister da fé, à resignação, à paciência e à confiança no futuro não lhes faltarão recursos adequados para a re-harmonização psicoemocional com as leis divinas. E se leis implicam em justiça, que o merecimento da paz te aspire, pelo esforço atual, a um caminho límpido rumo à integralidade cristã. Tudo passa, basta que “se comece hoje e faça um novo final.” ¹
¹ Chico Xavier, em alusão a uma de suas mensagens consoladoras.
Texto de Edson Roberto de Oliveira – Ituiutaba-MG, 13 de fevereiro de 2019.
This post was published on 13/02/2019 3:14 PM
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