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Rio e Niterói confirmam quinta dose de vacina contra covid-19

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A prefeitura do Rio de Janeiro vai vacinar com a terceira dose de reforço contra covid-19 as pessoas com comorbidades ou idosas após 10 meses da aplicação da segunda dose de reforço. A informação foi confirmada hoje (9) pela Secretaria Municipal de Saúde.

O município do Rio de Janeiro começou a aplicar a segunda dose de reforço em pessoas com imunidade comprometida no início deste ano, e iniciou o calendário de vacinação dos idosos em março.ebcebc

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A cobertura vacinal com a segunda dose de reforço no município continua bem abaixo da obtida nas doses anteriores, e a Secretaria Municipal de Saúde tem pedido que a população busque os postos de vacinação diante do recente aumento de casos, que pode estar associado à nova subvariante BQ.1.

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Enquanto 75,4% da população adulta da capital tomou a primeira dose de reforço, apenas 35% voltaram aos postos para receber a segunda. Conforme o painel de dados mantido pela secretaria, este é o caso de mais de 54 mil idosos com 80 anos ou mais, população considerada grupo de risco para agravamento da covid-19. Segundo o município, 6,4 mil idosos cariocas nessa faixa etária não tomaram nenhuma dose de vacina para se proteger do coronavírus.

A cidade de Niterói, na região metropolitana da capital fluminense, também anunciou ontem (8) a aplicação da terceira dose de reforço da vacina contra covid-19. O município informou apenas que a vacina será destinada a pessoas que já tomaram a segunda dose de reforço há 10 meses, sem restringir o público a idosos ou pessoas com comorbidades.  

Em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, ponderou que a quinta dose das vacinas contra covid-19 é prevista pelo Ministério da Saúde apenas para pessoas com comprometimento do sistema imunológico.

“Ela não é para aplicação em todas as pessoas”, disse o secretário. “É um público específico que toma essa dose, por recomendação médica, após avaliação clínica.”

Em nota técnica publicada em 17 de agosto, o Ministério da Saúde prevê esquemas de vacinação especiais para pessoas imunocomprometidas.

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Pessoas com 18 anos ou mais imunizadas com CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer nas duas primeiras doses devem receber, primeiro, uma dose adicional a esse esquema básico, oito semanas após à segunda dose, e, quatro meses depois, duas doses de reforço, com mais quatro meses de intervalo.

Já quem recebeu a dose única da Janssen no esquema primário deve receber a dose adicional oito semanas depois e, para concluir a vacinação, três doses de reforço, cada uma respeitando o intervalo de ao menos quatro meses.

Esse esquema é o recomendado pelo Ministério da Saúde para: pessoas com imunodeficiência primária grave; em quimioterapia para câncer; pessoas transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiética (TCTH); em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS; em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; em uso de drogas modificadoras da resposta imune; pessoas auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

No caso de adolescentes, gestantes e puérperas com comprometimento imunológico, há variações que podem ser consultadas na nota técnica.

*Colaborou Cristiane Ribeiro, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

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