O Centro de Transplante de Microbiota Fecal, criado pelo Hospital das Clínicas da UFMG, vai operar fazendo transplante e manterá um banco de fezes. O centro é vinculado ao Laboratório de Pesquisas/Banco de Tumores e Tecidos do Instituto Alfa de Gastroenterologia (IAG) do HC-UFMG. Segundo informações do hospital, este é o primeiro centro do Brasil criado para esse fim.
O transplante fecal funciona por meio da infusão de uma solução composta de substrato fecal de pessoas sadias em pessoas doentes e é indicado para pacientes com infecção recorrente ou refratária pelo Clostridium difficile, bactéria patogênica presente na microbiota de até 20% dos adultos hospitalizados, com quadros de diarreia em até 5% deles. Desses 5%, um grupo considerável não apresenta resposta satisfatória ou duradoura ao tratamento com antibióticos.
A implementação do serviço teve início em março deste ano. À época, foi realizada uma triagem inicial com grupo de pessoas saudáveis, que doaram material fecal. O hospital informa que esse material foi encaminhado ao Banco de Tumores e Tecidos do IAG, onde são realizados o processamento e o preparo das fezes para armazenamento em ultrafreezer (-80°C), o que garante a sua viabilidade em longo prazo. O HC-UFMG já dispõe de material para o transplante de pelo menos cinco pacientes.
Além dos pacientes do Hospital das Clínicas, serão analisadas pessoas de outras instituições, já que, devido à portabilidade do substrato fecal, será possível fornecer esse tratamento para outros hospitais de Belo Horizonte e de outras cidade. O hospital também informa que o Centro de Transplante de Microbiota Fecal do HC-UFMG possibilitará ainda o desenvolvimento de investigações científicas sobre as relações da microbiota intestinal com a saúde humana.
Desde março, quando teve início a implementação do serviço, já foi realizada uma triagem inicial com grupo de pessoas saudáveis, que doaram material fecal. Esse material foi encaminhado ao Banco de Tumores e Tecidos do IAG, onde são realizados o processamento e o preparo das fezes para armazenamento em ultrafreezer (-80°C), o que garante a sua viabilidade em longo prazo. O HC-UFMG já dispõe de material para o transplante de pelo menos cinco pacientes.
Com informações da Agência UFMG