A Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig) confirmou uma irregularidade de desvio de energia na academia Pratto Fitness, no bairro Cachoeirinha, região Noroeste de Belo Horizonte, durante vistoria na manhã desta quarta-feira (18).
Os técnicos da Cemig desfizeram a fraude, conhecida como “gato”, e regularizaram o medidor.
A companhia identificou uma oscilação brusca na telemedição e realizou a visita ao local.
- Continua após a publicidade - De acordo com a Cemig, o responsável pode responder criminalmente, já que a intervenção é prevista no artigo 155 do Código Penal com multas e pena de um a oito anos de reclusão, além da obrigação de ressarcimento de toda a energia furtada e não faturada em até 36 meses, de forma retroativa.
Academia nega irregularidades
Em nota, a Academia Pratto Fitness se defendeu das acusações e afirmou que não existe qualquer irregularidade no estabelecimento e que seus representantes têm procurado constantemente a Cemig, inclusive recentemente, para solicitar a verificação e manutenção da rede elétrica, em decorrência das constantes oscilações e quedas de energia no imóvel onde funciona a empresa.
Ainda no comunicado, a administração da academia ressalta que suas contas têm o valor médio de R$ 15 mil, o que ‘demonstra claramente a inexistência de qualquer tipo de irregularidade’.
‘A Academia Pratto Fitness preza pela idoneidade, legalidade e compromisso com a verdade e seus clientes, e lutará com todas as forças para provar que as acusações de irregularidades são descabidas e indevidas, não envidando esforços para responsabilizar a Cemig ou a quem de direito pelos prejuíxos à sua imagem, principalmente diante da forma de abordagem circense com a qual o caso vem sendo conduzido, inclusive com a presença de policiais e veículos de comunicação’, diz a nota.
Reincidente
- Continua após a publicidade - A academia é monitorada desde agosto do ano passado. Em dezembro, foi identificado outro “gato”, por meio de uma fraude dentro do relógio de medição.
Na época, o dono da academia, o advogado Mauro Lopes, disse que “Toda a ligação estrutural da academia foi feita pelo antigo inquilino. A academia, desde que se instalou, só fez a mudança estética. Nós não somos proprietários do galpão”.