Uma das maiores esperanças da torcida do Camponesa-Minas está depositada na sequência que duas referências do time devem ter nos próximos jogos. Foi somente na última partida da Superliga feminina que a central Carol Gattaz e a oposta Hooker foram escaladas, pela primeira vez, como titulares. Antes disso, as duas estiveram juntas em quadra, mas começando as rodadas anteriores no banco de reservas.
Hooker teve que esperar alguns jogos depois de chegar ao Brasil com a Superliga em andamento. Sua forma física não era a ideal e só agora ela começa a receber as oportunidades de forma mais efetiva. Já Gattaz ficou de fora de quatro jogos em virtude de uma lesão no joelho e, aos poucos, vem reconquistando sua presença no time do técnico Stefano Lavarini.
Com a dupla, o Minas ganha muito, principalmente no bloqueio e na parte ofensiva, principal característica das duas atletas. “Acho que elas vão crescer muito com as duas mais presentes nos próximos jogos”, resume a líbero Fabi, do Sesc-RJ.
Carol Gattaz lembra que as atividades com ela e com Hooker em quadra estão apenas começando e que a tendência é que o time evolua com as duas em quadra por mais tempo. “Estamos crescendo, esta foi apenas a primeira semana com o elenco todo completo. Creio que vamos melhorar ainda mais nas próximas semanas”, afirma a jogadora.
Para o técnico Stefano Lavarini, ter as duas como opção é algo a ser comemorado. No entanto, seu foco maior está em fazer o time ganhar corpo de forma coletiva. “Claro que elas são atacantes muito importantes, e as possibilidades de vitórias são maiores com elas. Mas acho que temos que crescer como time ainda, e não só nas individualidades”, salienta.
Em quinto lugar na tabela de classificação da Superliga feminina, o Camponesa-Minas recebe nesta sexta-feira (1) o quarto colocado Hinode Barueri-SP, que possui três pontos e uma vitória a mais que as mineiras.