A política é tema majoritário no concurso de marchinhas Mestre Jonas, que conhece seu vencedor na noite deste domingo (4). O organizador do concurso, Kuru Lima, lembra que a maior parte das músicas que estão na final da competição trata do cenário político atual.
“Das dez Marchinhas que estão na final, 80% falam de política. Outras duas, abordam comportamento, como o de homens e mulheres, ao falar do assédio, por exemplo”, diz. Apesar disso, ele avalia que as eleições deste ano não exerceram grande influência no tema das músicas. ” Há apenas uma marchinha que faz referência a um político que se declarou candidato (Jair Bolsonaro). As eleições ainda não estão na ordem do dia, pois o cenário ainda é bem nebuloso”, afirma.
Nesta edição, foram inscritas 93 marchinhas, sendo 73 validadas. Em 2017, foram 141 canções inscritas. Lima diz que o volume foi menor neste ano porque o Carnaval é no início do mês, mais perto das férias.
Os três primeiros colocados serão premiados. O grande vencedor levará R$ 5.000; o segundo lugar ficará com R$ 3.000; e o terceiro lugar, R$ 1.500. Cerca de 500 pessoas acompanham as apresentações no Mercado Distrital do Cruzeiro.
As dez músicas que estão na final são:
– A Dancinha da Tornozeleira – Marcos Frederico e Belisário Nogues
– Bloco do Torresmo – Fábio “Floc” Mação e Haroldo Ribeiro Gomes
– Bolsomico – Joilson Cachaça/Afredo Jackson
– Esperando o Metrô – João Batera e Dimas Lamounier
– Festa no céu – Raul Mariano
– Marchinha do assombração – Gustavo da Macedônia
– Não Vem Se Eu Não Quiser – Carlos Linhares
– Palhaço Tupiniquim – Ricardo Gomes
– Pai, cadê você? – Aggeo Simões, João Faleiro e Henrique Lizandro
– Trombeta – Rita Maria Leonardo Pereira Guerra e Maria Regina Gomes Paletta