Folhapress

O Boa Esporte perdeu o seu principal patrocinador, o Grupo Gois & Silva, após uma reunião nesta segunda-feira (13). A empresa foi contra a contratação do goleiro Bruno, que estava preso desde 2010, acusado de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio.
“Integrantes da diretoria e o CEO do Grupo Gois e Silva reuniram-se na manhã desta segunda-feira 13 de março de 2017 junto a diretoria do Boa Esporte Clube de Varginha pedindo ao clube que reavaliasse sua posição a respeito da contratação do goleiro Bruno em virtude do forte apelo social”, diz o comunicado oficial publicado no site do grupo.
“Diante da decisão de manter a contratação do goleiro Bruno por parte da diretoria do Boa Esporte Clube, o até então patrocinador Master do clube o Grupo Gois e Silva reitera sua posição e anuncia oficialmente que não é mais patrocinador do clube de Varginha”, continua.
A empresa de suplementos alimentares Nutrends também interrompeu o patrocínio no sábado (11). A empresa informou de que a ruptura acontece “em respeito aos nossos consumidores, clientes e a ética da empresa”.
Ex-goleiro de Atlético-MG e Flamengo, o jogador foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com Eliza.
O jogador recorreu da decisão, mas não teve recurso julgado. Ele estava preso por decisão de primeira instância há quase 7 anos. Na decisão tomada no dia 21 de fevereiro e publicada no dia 26 pelo Supremo, o ministro Marco Aurélio Mello julgou não haver sustentação jurídica para manutenção do encarceramento. Bruno responderá ao processo em liberdade.