Romeu Zema (Novo), eleito em outubro do ano passado, assumiu o comando do governo de Minas Gerais pelos próximos quatro anos. A posse de Zema ocorreu na manhã desta terça-feira (01) de janeiro na Assembleia Legislativa em Belo Horizonte. O vice-governador, o economista Paulo Brant (Novo), também foi empossado.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), conduziu o evento.
Durante o discurso de posse, emocionado, Zema adotou um tom de austeridade.
Em seu discurso de posse, momentos após receber o Colar da Inconfidência do ex-governador Fernando Pimentel (PT), Zema fez um enfático discurso ressaltando a necessidade de se unir forças para reverter o gravíssimo quadro fiscal.
“A situação do nosso Estado é de falência. A falta de austeridade dos últimos anos levou o governo de Minas a um ponto sem volta. A previsão de déficit nas contas correntes ultrapassa os R$ 30 bilhões em 2019, e, se nada for feito, passará de R$ 100 bilhões nos próximos anos”, alertou Zema.
Ao contrário do previsto, Zema não irá à posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, prevista para as 15h, em Brasília.
O motivo, segundo a assessoria de imprensa do governador eleito, seria a dificuldade para encontrar voos comerciais que se encaixassem entre o horário da posse dele, na capital mineira, e o de Bolsonaro, na capital federal.