Foram condenados à prisão os três acusados dos assassinatos do militar do exército Antônio Carvalho Vieira Neto, de 29 anos, e do padrasto dele, professor aposentado Auster Ruzante, de 81 anos. A dupla tentativa de latrocínio – roubo seguido de morte – ocorreu no dia 22 de junho de 2017, no Bairro Vigilato Pereira, em Uberlândia. O cabo morreu no mesmo dia do crime e o padrasto quase dois meses depois, no dia 12 de agosto.
Thalisson Teotônio dos Santos, Diego Bruno de Souza e Vilmar Gonçalves Cafelista foram julgados pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Uberlândia, no dia 27 de fevereiro.
Eles invadiram a residência da família e foram surpreendidos pela vítima armada, mas enteado e padrasto levaram a pior e acabaram mortos após uma troca de tiros.
A Polícia Civil apontou Thalison e Diego como sendo os assaltantes, e Vilmar facilitador da fuga dos dois. Os três ainda teriam cometido um roubo em Araguari no mesmo dia.
Thalison foi condenado a 40 anos de reclusão em regime fechado pelo latrocínio das duas vítimas, além de 2 anos por associação criminosa.
A mesma pena de 42 anos foi aplicada a Diego, pelas mesmas qualificações. Este autor foi o único criminoso baleado na troca de tiros com o cabo do exército. Ele foi atendido na UAI e no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e preso em seguida.
Já Vilmar, foi condenado a quatro anos de reclusão e um ano e oito meses de detenção por concurso material, além de pagamento de 35 dias-multa. A pena dele será cumprida em regime semiaberto.
Os três permanecem presos no Presídio Professor Jacy de Assis.
Auster Ruzante era colecionador de armas e uma delas foi usada pelo enteado para tentar impedir o roubo. Na casa das vítimas a PC encontrou dez armas de fogo e munições de diversos calibres.
Leia mais em:
Cabo do exército é morto após trocar tiros com bandidos no Bairro Vigilato Pereira
Professor aposentado morre no HC quase dois meses após ser baleado
Preso em Goiás um dos suspeitos de matar soldado do exército de Uberlândia